Diante de nós, um muro.
E uma fenda rasgada na carne.
Por onde podemos passar?
31 de julho de 2011
16 de julho de 2011
REGRESSÃO
Na face inquieta do lago
a terra calma, a água clara,
e um desejo de cair.
De onde... que nascentezinha
perfurou o chão passado
e esculpiu na lama um homem?
Vejo um tigre branco ouvir
o mesmo som surdo e mudo,
e indo o sol, e vindo o sol...
Seus olhos me falam mais
que as palavras (cerração),
e a coruja assiste a tudo.
Como estás distante, amor,
como é bom não te querer,
e como arde esse pensar.
Breve será noite aqui
no tempo de folhas e águas.
Mas até quando é o não-tempo?
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