16 de julho de 2011

REGRESSÃO
















Na face inquieta do lago
a terra calma, a água clara,
e um desejo de cair.

De onde... que nascentezinha
perfurou o chão passado
e esculpiu na lama um homem?

Vejo um tigre branco ouvir
o mesmo som surdo e mudo,
e indo o sol, e vindo o sol...

Seus olhos me falam mais
que as palavras (cerração),
e a coruja assiste a tudo.

Como estás distante, amor,
como é bom não te querer,
e como arde esse pensar.

Breve será noite aqui
no tempo de folhas e águas.
Mas até quando é o não-tempo?

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