As águas robustas do lago
fluem como o sol que irradiam.
Sob a plataforma quente,
cantam, dançam,
sem nascente que lhes diga
para onde voltar.
O porto,
nem alegre nem triste,
vive.
Escrevo porque o pôr-do-sol
é indizível,
nele não cabem
o verbo ou a lágrima:
as águas cantam o silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
As suas palavras