A hora se espanta de ser a própria hora...
Foz de espiral que gira autofágica
Devora com letras minha alma
Fria de lama e vento e caos...
Escrita de estar na tormenta
Folhas secas no volúpico outono...
Fresco som nenhum de alhures
Ao efêmero dos ouvidos castros
Evapora em mim o sangue que sou
Cruz que há entre as estradas...
Persigo o que desfalece em linhas
Espaços fractais de um sonho de fogo
Queda de idéia até palco...
Enquanto isso, no vácuo espaço
Entre livros e asfalto e perguntas
É a vida como um mendigo...
Gostei muito dos ultimos poemas que ainda não tinha lido.
ResponderExcluirMuito bons mesmo!
Beijos